"Nem um extremo nem outro, a virtude está no meio"

Bom dia! Mais uma segunda, mais um post! Eu ouvi essa frase na minha aula de literatura e ela deu ideia a esse poema. É algo que fiz lembrando do Vinícius de Moraes. No estilo dele, não do jeito ou temática dele. Ele não era de todo parnasiano, mas tinha características de tal. Também não era de todo moderno, mas tinha características. Pensei nisso. Espero que gostem.

"Nem um extrema nem outro, a virtude está no meio."

Nem completamente parnasiano sou
Quando tecendo este texto estou
Nem de todo sou moderno
Pois meu desejo é ser eterno

Não vive o poeta só de rimas raras
Nem de palavras tão caras
Por que usar de Petrarca o soneto
Se nem sempre é esse o meu intento?

Fazer uso de verso tão concreto
Se não chega ele nem perto
Da beleza da antiga poesia
Vinda dela, eterna alegria

De ser tão moderno não existe vontade
Pois, de qualquer modo, em qualquer cidade
A virtude não está nos extremos, nisso creio
Está sim, verdadeiramente, no meio.

O que acharam, comentem!

3 comentários:

Rebecca disse... / 26 de julho de 2010 às 14:49  

*_*

Mateus Spessotto disse... / 26 de julho de 2010 às 20:12  

Fico massa cara, tanto a frase quanto o poema em si ^^ Parabens :D

Patrícia Schettini disse... / 27 de julho de 2010 às 17:54  

=D aeww...! =D mt legal

saber dosar e passar informaçao... uma receita feita por ela mesma :D

^^ huhu!

;*