Drummond e o amor

E aí, pessoal, vamos ao post de hoje. É uma referência ao célebre poema de Carlos Drummond de Andrade que vocês podem ler se clicarem aqui. Espero que gostem então. Confiram...

Drummond e o amor

Apesar de tanta dor causada
Ser ela ainda a mulher amada?
Como pode um trovador
Insistir nesse mórbido torpor?

Desse amor sempre repleto
Todo cheio até o teto
Para depois lhe causar uma queda
Sim! No meio do caminho tinha uma pedra!

Por que um sentimento tão belo como o amor
Nos coloca sempre em dor
Tornando uma vida desgraçada,
Vida deveras amargurada?

That's all folks!

Dependência

Fala leitores, o post de de hoje, como o nome diz, vai fala da dependência que a amada causa no eu-lírico... Espero que gostem :D


Dependência

Eu não consigo mais tirar
Os meus olhos do seu olhar
Não sei mais dizer se eu era assim
Nem onde meu amor começa nem onde está seu fim

Porque você tanto a mim se fundiu
Que já não sei mais dizer quem é quem
Ao meu corpo e mente você se uniu
De modo que já não posso viver sem

O seu toque tão suave
Sua palavra tão sussurada
Faz com que minha fala trave
E me relaxa com sua boca adocicada

Não consigo controlar
Essa vontade de te sentir
Te abraço não querendo te soltar
Te beijo sem querer me depedir

Eu não sei ao certo como detalhar
O toque dos seus dedos, o gosto do seu beijo
Esse ardor inflamável no meu peito só pode revelar
Como cada parte de você eu almejo

O que acharam? Comentem o/

Síntese de amor

Não tenho comentários sobre o poema de hoje. Eu tinha pensado em algo quando escrevi, mas esqueci. Então, só posso esperar que gostem.

Síntese de amor

Uma garota desconhecida
Em pouco conhecida
Por ela caiu de amor
Puro e verdadeiro amor

Em cruel dúvida estava
Com ele, ela acabava
O que sentia devia dizer
Apenas depois de a conhecer

Mas num futuro não tão distante
O presente seria gritante
Espada de dor transpassa-lhe a alma
Destruindo sua prezada calma

Terminou ali abatido
Como um anjo caído
Apenas ele e sua dor
Estava só o trovador!

O que acharam?

Ah! Minha bela!

Mas como é bom estar com quem a gente ama! Mas que dor que dá ter que vê-la partir, mesmo que apenas por um momento... É o que vai contar o poema de hoje, espero que curtam ^^


Ah! Minha bela!

Ah! Como é maravilhoso
Isso que você me dá
Um sentimento tão gostoso
Que esqueço-me de qualquer lembrança má

Ah! Como é bom estar contigo
Cochichar palavras de amor no seu ouvido
Fazer do seu coração um abrigo
E dos seus beijos um sonho lindo

Ah! Mas que alegria
Ver o meu anjo de noite ao sonhar
Poder vê-lo comigo de dia
Provar do seu doce olhar

Ah! Mas que saudade
Quando eu fico longe dela
Descubro o que é tristeza de verdade
Quando não estou perto da minha bela

Comentem o que acharam o/

Verdade de uma vida

Desculpe a demora para postar. Estava em uma viagem do colégio e acabo de chegar em casa. Correu tudo bem e aqui está o poema:

Verdade de uma vida

Diz de sol fazia
Lá em cima, ele luzia
Cá embaixo, um trovador
Cantando seu amor

Em árvore recostado
Mesmo não sendo tão abastado
Papel e pena de companhia
Sua trova ali fazia

Cantava um amor verdadeiro
Tão brilhante qual luzeiro
Amor que o deixava acabado
Tão triste e entediado

A uma dama ele amou
Pois a flecha do cupido atacou
Todavia, não sabia o que era
E, por isso, continuou em sua espera

Quando o que era descobriu
Já era tarde e caiu
Em um breve desatino
Bela armadilha do destino!

E quando o trovador
Proclamou o seu amor
Tornou-se o homem errado
E, por isso, foi afastado

Recolheu-se à sua rima
Como rouxinol que sempre ali trina
O que deveria ele fazer?
Como poderia saber?

Dela sempre longe estava
E o verdadeiro amor acabava
Torcia por outro imediatamente
Mesmo que fosse sutilmente

Foi ali que ele ficou
Foi ali que ele amou
Triste vida a do trovador
A qual, como o nome, rima com amor.

O que acharam?

Não Chores

Desculpem a demorar para postar hoje, mas é que a semana anda bem corrida, mas enfim... O post de hoje fala do sofrimento do eu-lírico devido ao silêncio da amada, espero que gostem ;D Depois comentem!


Não Chores

O seu toque é tão doce
Seu sussurro aconchegante
Ah! Quanta felicidade você me trouxe
E quanta tristeza quando está distante

E por que esta quietação?
Por que não se abre comigo?
Não sabe que aperta meu coração?
O seu abraço é meu único abrigo

Mas se não pode melhorar
Eu só te faço uma condição
Te peço para não chorar

Pelo fato de você ser minha única proteção
Eu sei que se você lacrimejar
Suas lágrimas não irão rolar em solidão

O que acharam? Comenteem o/

Antíteses

Olá, pessoal.
O poema de hoje é um que fala de antíteses, coisas contrárias mas que não se chegam a anular. O eu-lírico tenta entender a relação existente entre dor e amor. Vejamos se ele consegue...

Antíteses

Ah! Dor sentida
Dor nunca interrompida
Por que cantar o amor
Se o que se sente é dor?

Aliás, fato interessante
Deveras intrigante
Por que o amor
Sempre rima com dor?

Às vezes, por ele causada
Em uma alma maculada
Mas pode também retirá-la
E à alma: salvá-la

Ai! Sina do mundo feminino
Causar tanta dor a um menino
Dor nunca anunciada
Dor nunca aplacada

Todavia, de modo intrigante
De modo assaz interessante
O mesmo amor que dor causara
Pode atacar uma alma e salvá-la

O que fazer?
Em que crer?
O que querer?
O que entender?

Por que algo tão doce
Mesmo que menos sublime fosse,
E tão intrigante como o amor
Rima tão belamente com dor?

Comentem! õ/

A Sua Arte

Eae pessoas, como vão? O poema de hoje fala do eu-lírico que ve o amor em forma de uma pintura, espero que gostem :D Depois é só comentarem!!!


A Sua Arte

Pinta de branco a formosa Lua
E respinga o que sobrou no céu
Fazendo as estrelas que iluminam a rua
E pincela em seu lábios o mel
Pra quem nunca te viu, a única cor é a preta
Quem te ve passar, vê o vermelho, o alaranjado
O amarelo, o verde, o azul, o anil e o violeta
E quando se vai o arco-íris, fico todo angustiado
Até que você volta e chega perto de mim
Sinto o gosto do seu beijo adocicado
Começa a corar minhas bochechas num tom carmesim
E assina o seu nome no meu coração apaixonado

Curtiram ou não? Comentem! o/

Novas indagações

Bom dia! Espero que gostem do poema de hoje. É sobre indagações de um poeta acerca de sua vida. Digam o que acham.

Novas Indagações

Para em uma noite triunfar
É necessário lutar
Onde está minha inspiração triunfante?
Onde está minha poesia interessante?

Por que à musa cantar
Se ao lado dela não se pode estar?
Por que ao ceifeiro cantar
Se, de fato, ao outro lado não quero passar?

Por que rimas fazer
Se poucos vão ler?
Por que cantar o amor
Se o que se sente é dor?

O que acharam? Comentem.