Antíteses

Olá, pessoal.
O poema de hoje é um que fala de antíteses, coisas contrárias mas que não se chegam a anular. O eu-lírico tenta entender a relação existente entre dor e amor. Vejamos se ele consegue...

Antíteses

Ah! Dor sentida
Dor nunca interrompida
Por que cantar o amor
Se o que se sente é dor?

Aliás, fato interessante
Deveras intrigante
Por que o amor
Sempre rima com dor?

Às vezes, por ele causada
Em uma alma maculada
Mas pode também retirá-la
E à alma: salvá-la

Ai! Sina do mundo feminino
Causar tanta dor a um menino
Dor nunca anunciada
Dor nunca aplacada

Todavia, de modo intrigante
De modo assaz interessante
O mesmo amor que dor causara
Pode atacar uma alma e salvá-la

O que fazer?
Em que crer?
O que querer?
O que entender?

Por que algo tão doce
Mesmo que menos sublime fosse,
E tão intrigante como o amor
Rima tão belamente com dor?

Comentem! õ/

1 comentários:

Mateus Spessotto disse... / 11 de maio de 2010 às 19:00  

Fico bem legal cara, bem trabalhado... Muito bom :D