Coração de cavaleiro

Boa tarde!
Mais uma segunda-feira, mais um poema. Mas antes, temos uma notícia: o Escritos Digitais vai crescer ainda mais. Uma de nossas leitoras se mostrou uma bela poetisa e vai passar a postar seus poemas aqui nos sábados. Não percam.
Bom... Aqui vai o poema de hoje:

Coração de cavaleiro

Dia de sol, dia sem nuvens
A brisa suave batia-me no rosto
Grande torneio de justa organizado
Cavalo, arma e armadura preparados

Foi-se a primeira
A segunda e a terceira
Quarta eliminatória se passou
E a final estava para começar

Presença ilustre teríamos
Rei, rainha e princesa
Ah... Que princesa!
Sua mão era o prêmio

Tinha cabelos claros
Os olhos castanhos
O nariz arrebitado
E a pele bem clara

Adversário forte
De armadura negra
Cavalo de alto porte
A batalha seria tensa

Foras três corridas
Três lanças usadas
Um ferimento aberto
Um perdedor ao chão

Armadura negra destruída
Pedaços de lança espalhados
O sangue fluía
O guerreiro morria

Ao vencedor...
O prêmio que lhe é devido
A mão da princesa
A um cavaleiro de sorte

E aí? O que acharam? Comentem! õ/

PS: Quem não souber o que é justa recomendo que clique aqui.

A Noite do Nosso Amor

Eae pessoal, como é que vão? Vi que vocês curtiram o último post, então vou tentar ao máximo fazer um post a cada quinta-feira... O poema de hoje eu escrevi faz um tempo, sobre um antigo amor e fui inspirado enquanto olhava o céu pela janela, ele se chama "A Noite do Nosso Amor", espero que vocês gostem ^^


A Noite do Nosso Amor

O dia cai, a noite chegou
Estrelas no céu a piscar
Me lembro do dia em que me encontrou
Desde então, em ti não paro de pensar

Noite cheia, noite estrelada
Noite linda e enluarada
A lua que não diz nada
A estrela que é calada

Enxergo seu sorriso lá no céu
Lembro-me do seu beijo sabor mel
Logo então me bate a saudade
Descobri por você minha vontade

Queria ter você mais aqui
Que o lá não fosse tão distante
Porque no momento em que te vi
Tornara-se o meu vício constante

Brilha, brilha, estrelinha
Quero ver você brilhar
Quero você pra sempre minha
E as estrelas contigo contar

Brilha, brilha, estrelinha
Quero ver você brilhar
Ouvir o doce som da sua voz
E dormir com suas cantigas de ninar

A noite foi, o dia veio com tudo
A lua levou embora meu segredo
Tudo então fica tão mudo
Sem você eu sinto medo

O dia vira, a noite aparece
E a magia então acontece:
Aqueles que um dia não puderam nos entender
Tem a chance de ver tudo de novo acontecer

O que acharam? Comentem!

Sem título 4

Olá!
Vejo que gostaram do poema do Mateus Spessotto! Que bom. Espero que a parceria continue por muito tempo.
Se alguém também fizer poemas e quiser colaborar, dê um toque nos comentários. ^^
Bom, eu tive a ideia da poema de hoje em quanto viajava, mas só coloquei o começo no papel durante um simulado que fiz hoje. Aí vai:

Enquanto longe estava
Só pensei em ti
Queria voltar aos teus braços
Por que foi que parti?

Longa viagem enfrentei
Caminhos tortuosos segui
Bons amigos encontrei
Mas voltei para ti

Três dias foram eternidade
Foi grande a saudade
Mas finalmente eu voltei
Na Cidade Morena cheguei

Ah! Mas que saudade da minha morena!

Gostaram? Não gostaram? Comentem!
Isso é tudo, pessoal.

Poesia

Ae pessoal, já fui apresentado pelo meu amigo John, mas lá vai... Meu nome é Mateus Spessotto e moro numa cidade do interior de São Paulo, conheci o John pela internet mesmo e eu mostrei pra ele alguma coisa que eu escrevia, ele gostou e me chamou pra escrever no blog, espero que vocês tambem gostem... Pra começar como meu primeiro post eu escolhi esse poema com nome de "Poesia" que escrevi num momento de inspiraçao, então lá vai :D


Poesia

Meus dedos pedem para se entrelaçarem no seu cabelo
Minha pele precisa sentir o seu calor
Minha boca implora por seu beijo, por tê-lo
Meu coração grita pelo seu amor
Meus olhos se abrem para te ver
Meu corpo agora quer o seu carinho
Meus braços pelo seu corpo querem se envolver
Minhas lagrimas rolam quando fico sozinho
Minha barriga gela quando está por perto
Mas minha mente só contigo estar queria
Então você me segura e me beija de um jeito certo
E sem usar nenhuma palavra, me mostra toda uma poesia

Curtiram? Comentem! ^^

Titanic

Boas novas, caros leitores!
O Escritos Digitais vai crescer! Descobri um amigo que também faz poemas com frequência e o chamei para postar aqui no blog. Ele sempre postará às quintas-feiras. Espero que gostem do trabalho de Mateus Spessotto. ^^
Bom... Eu continuarei nas segundas-feiras e o poema de hoje, como o título do post diz, se refere ao filme Titanic. Devo confessar que quase assinei como Jack.
Espero que gostem.

Titanic

Lânguida sob a luz pálida
Sobre o sofá estirada
Doces olhos negros observavam
Àquele que seu corpo, nu,
Numa folha desenhava

Pendente em seu pescoço
Belo colar de pedra azul
Com os negros cabelos
Belo jogo de luz tinha
Era o Coração do Oceano

Mãos iam e voltavam
Rápidas sobre o papel
Linhas e formas
Aos poucos apareciam...
Era eu que a desenhava

Bom... Espero que tenha gostado.
Comentem! õ/

A dança

Bom... Não são só alegrias que nos dão inspiração. Um amigo meu me disse uma vez: "Escreve sobre isso". Bom, escrevi. Algumas pessoas encontrarão algumas semelhanças com a vida real. A essas, apenas um aviso: Essas semelhanças não são meras coincidências.

Lá vai.

A dança

Quando ao baile cheguei
Uma menina avistei
Traços suaves e simples
Cabelos e olhos negros
Um nariz fino e belo
Lábios rubros e finos

E a valsa começou
Nenhuma outra
Minha atenção chamou
Além daquela
Que na entrada
Eu avistei

Graciosamente sentada
Não a vi bailar
Será que não sabia?
Será que não queria?
Só vou saber se
A chamar para dançar

Até ela eu fui
Seus olhos fitei
A sua suave mão
Eu beijei
-Gostaria de comigo
Colocar-se a dançar?

Um sorriso se abriu
E uma melodiosa voz disse:
-Sim, vamos
Mais uma vez sua mão peguei
E para a pista de dança
Eu a levei

Possuía o hálito fresco
Como a hortelã
Os sedosos cabelos
Com a suave fragrância
De rosas do campo
Que acabaram de colher

E ficamos ali a dançar
E dançar...
E o tempo passou...
E o baile terminou
E ela foi embora
Será que a verei de novo?

Para minha surpresa
Sempre frequentamos
Os mesmos bailes
E aqui dentro, a cada noite
Um novo sentimento
Nascia e crescia

Em todos os bailes que vinham
Ela dançava comigo
Talvez isso que
Deu coragem para que
Eu pudesse contar
Tudo o que sentia

-Minha doce garota,
Não tens ideia
De quanto me enamoro.
Desde nossa primeira dança
É em ti que eu penso.
Apenas em ti

Para minha nova surpresa
Ela me olhou fundo
Os olhos, outrora,
Belos e suaves
Eram agora,
Olhos de raiva

Aquela doce garota
Parecia agora
Um ser irritado
Virou-se e foi embora
E ali fiquei,
Sozinho...

Nunca mais apareceu
Em qualquer baile
Que eu fosse
Ah! Se eu soubesse
Que seria essa a reação
Nada disso eu faria

De todas as maneiras
Tentei encontrá-la
Mensageiros...
Cartas...
Presentes...
Nada.

Ah! Doce garota
Queria apenas lhe dizer
Que contigo dançar
Foi, para mim,
O céu e o inferno
Paraíso e condenação

Comentem. õ/

A dama do lago

Boa tarde, caros leitores.
Um beijo para quem acertar onde fiz o poema de hoje! [Se for homem leva um tapa no lugar do beijo]
Desde aquele poema do "A uma jovem dama a quem meu coração pertence" eu passei a gostar de poemas que contam uma história... Daí fiz esse:

A dama do lago

Sentada à beira do lago
Aquela jovem dama estava
Era bela... Muito bela
Muito, muito branca
Com as faces rosadas
Lábios finos e rubros
Seus cabelos eram loiros
E os olhos azuis.

Era dia muito claro
Colocou-se deitada
Com os pés dentro d’água
Pôs-se a meditar
Que divina era sua beleza
Que belos eram seus traços
Será que perigoso seria
Mais perto chegar?

Ah! Ficar a observá-la
Era uma doce atividade
E nesse dia ensolarado
O sol brilhava e brilhava
Fazendo que com o ouro
Os seus cabelos parecessem
Não, acho que perigoso não seria
Mais perto chegar.

Decidi-me e fui, mais perto cheguei
De perto, muito mais bela era
Seus belos olhos azuis
Fechados estavam
Tinha o nariz muito fino
De ponta arrebitada
Os dentes perfilados e brancos
Mostrados num iluminado sorriso.

Ali fiquei a observá-la
Não sei quanto tempo
Enganei-me quanto a seu estado
Acreditei ser meditação
Mas ela abriu os olhos
Em pânico entrei
Por isso me virei e dali saí

Tomara que não tenha me visto
Ou que ache que o que viu era engano
Mas não, por quê?
Por que não me protegeste, Sol?
O seu toque suave senti
Suas mãos em meu ombro
E a voz melodiosa disse:
- Por que foges de mim?

Aquele anjo falava comigo!
O que fazer? E agora?
- Por que foges de mim?
- Nada, garota. Tenho compromissos.
- Pare. Venha comigo,
Venha ver como é belo
O anjo, nada menos a definia,
Pegou-me e levou-me.

Sentou-se à beira do lago
E me fez sentar junto
- Veja que linda paisagem
Ah! Como sois maliciosos, senhores,
Como diria Casimiro
Aqui faço ponto
Pois, segredos de amores
Não quero, não posso, não devo contar.

Comentem! õ/