Verdade de uma vida

Desculpe a demora para postar. Estava em uma viagem do colégio e acabo de chegar em casa. Correu tudo bem e aqui está o poema:

Verdade de uma vida

Diz de sol fazia
Lá em cima, ele luzia
Cá embaixo, um trovador
Cantando seu amor

Em árvore recostado
Mesmo não sendo tão abastado
Papel e pena de companhia
Sua trova ali fazia

Cantava um amor verdadeiro
Tão brilhante qual luzeiro
Amor que o deixava acabado
Tão triste e entediado

A uma dama ele amou
Pois a flecha do cupido atacou
Todavia, não sabia o que era
E, por isso, continuou em sua espera

Quando o que era descobriu
Já era tarde e caiu
Em um breve desatino
Bela armadilha do destino!

E quando o trovador
Proclamou o seu amor
Tornou-se o homem errado
E, por isso, foi afastado

Recolheu-se à sua rima
Como rouxinol que sempre ali trina
O que deveria ele fazer?
Como poderia saber?

Dela sempre longe estava
E o verdadeiro amor acabava
Torcia por outro imediatamente
Mesmo que fosse sutilmente

Foi ali que ele ficou
Foi ali que ele amou
Triste vida a do trovador
A qual, como o nome, rima com amor.

O que acharam?

1 comentários:

Mateus Spessotto disse... / 17 de maio de 2010 às 18:17  

Fico mto massa cara, gostei mesmo :D