A uma formosa e jovem dama

Postado por João Alcim / às segunda-feira, julho 06, 2009 / /

Olá, leitores. Bem, pelo post anterior vi que a maioria concordou em posts às segundas... Então é assim que vai ser. Tentarei postar em todas.
O poema de hoje é um que fiz para uma amiga... Ela viu e curtiu, por isso vim postar aqui. ^^
Lá vai...

A uma formosa e jovem dama
a quem meu coração pertence

Banhando a Terra, a Lua estava
E a jovem dama numa árvore encostada
Os olhos fechados, os cabelos soltos
Quão bela era a visão que eu tinha!

Tão alva, tão alva sua pele era
Os cabelos qual silfo voando
Os lábios de mel suavemente fechados
Que noite! Que magnífica noite!

O tempo voa, a jovem dama sonha
Tão linda és enquanto dormes
Inda mais bela deve ficar quando acordares
Ah! Se essa noite fosse eterna...

O tempo passa, mas não me canso de contemplá-la
As horas passam como minutos
Não sei como nem o porquê, mas acordas!
Noite! Noite! Esconda-me, não deixe que ela me veja!

Ah! Que lindos, que magníficos olhos!
Eram mais que brilhantes
Eram como que pedras preciosas
Noite! Deixe-me contemplá-la mais um pouco!

Não te bastava ser linda, Larissa?
Sim, Larissa é o nome dela
Não bastava! Ela colocou-se a cantar
Noite! Lua! Inspirem-na! Que ela cante eternamente!

Que maviosa voz! Que magnífico canto!
Era belo! Era puro! Era santo!
Cantava como um anjo, cantava e cantava...
Lua! Astros! Noite! Ouvi o canto dela!

Continue a cantar, ó Larissa!
Larissa! Larissa! Larissa!
Comigo esse nome repito
Noite! Noite! O nome dela é Larissa!

Ó jovem Larissa, teu canto me enfeitiça
Tu me matas, tu me dominas
És a razão do meu viver e do meu morrer
Noite! O canto dela não é lindo?

Ouvindo o teu canto quero viver
Ouvindo o teu canto quero morrer
Viverei feliz, morrerei sorrindo
Noite! Lua! Levem-me para a luz