Melhor hora

Boa noite, porque passou das seis, né? - leitores!

Conforme eu havia prometido, tenho tentado produzir um pouco mais para postar aqui no blog. Sem contar que tenho uns textos engatilhados para serem postados no A Autocrítica (que vocês podem acessar clicando aqui ou buscando na barra lateral). Bom... Fiz esse poema na aula de civil Garcia me mata se ver isso e resolvi postar aqui. Veremos quantos entendem quem é a dama observada pelo eu-lírico. Vamos lá!

Melhor hora

Faceira, dançando à luz do luar
Está a mulher de felino olhar
Move-se, veloz e elegante
Dança com alegria fulgurante

Com a pele alva sob o luar
Tão branca que estava a brilhar
Move-se suave na dança acertada
Move-se sua pele imaculada

E os cabelos profundos como a noite
Movem-se rápido como um açoite
Cada fino fio negro dançava
Junto com o corpo que todo balançava

Braços e pernas em perfeita sincronia
Tudo se parecia com grande fantasia
Foi então que minha presença ela notou
Sedutor olhar sobre mim colocou

Veio aproximando-se e tornei-me temeroso
Dentro de mim corria um medo tenebroso
Mais perto, mais perto ela chegava
Meu coração agora palpitava

À face tocou-me pela primeira vez
Senti um arrepio em toda minha tez
Toque frio e suave foi o que senti
Em verdade, um beijo quase lhe pedi

Entretanto, veio o primeiro raio solar
Que sua pele veio a iluminar
Deixou-a de vez exasperada
Parecia deveras preocupada

Correu e foi-se embora
Ó sol, não havia melhor hora?
Deixou-me ali junto do pó
Para todo o sempre, só.

E então? O que acharam?

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