Distância

Escrevi mais um poema. eu estava no msn conversando com uma amiga que mora longe e a saudade mútua e o momento bonito da conversa me fez pensar nesse poema. Vamos lá.

Distância

Infame distância que me separa
Da dama de beleza rara
Tão longe, tão longe ela está
Será que um dia ainda voltará?

Sol! Lua! Mar! Terra! Vento!
Por que nada fica a meu contento?
Por que separam a dama
Do trovador que tanto a ama?

Por mais quente que o Sol seja
Não pode tirar-me dessa tristeza
Ó dor impossível de reparar
É essa dor de amar

E a lua flutuante no céu escuro
Coloca-me sempre num torpor puro
De saudade, amor, tristeza, inspiração
Benéfico sim, mas vós jamais a quererão

E o mar inquieto e constante
Infinito, mas nunca o bastante
Para a esse amor superar
Um amor que nunca vai terminar

E a terra firme e inerte
Impede que a acerte
Dada a distância que a separa
E a impossibilidade que me amarra

Ó todo poderoso vento,
Não sejas tu a ela violento
Seja sempre como brisa a afagar
Vá como minha saudade a ela beijar

Lágrimas... Segure-as! Não as deixe cair
Não as perca! Nem as deixe surgir
Por favor, apenas as deixe rolar
Quando eu estiver próximo para as secar.

E então? O que acharam?

3 comentários:

Déborah disse... / 16 de agosto de 2011 às 22:27  

Com certeza o poema mais lindo que você já fez *---* Amei ele, de verdade. beeijos meu nerdinho :*

Anônimo disse... / 7 de setembro de 2011 às 15:53  

Primeiro eu achei que era a branca de neve, mas pelo visto é a Bela depois de ter sido mordida pelo Edward. #quantacultura

João Alcim disse... / 16 de novembro de 2011 às 02:35  

Bela depois de ter mordido pelo Edward? WTF?